Pimenta-do-reino é garantia de uma exportação de qualidade

A pimenta-do-reino capixaba se consolidou como uma opção de diversificação agrícola na região Norte do Espírito Santo e alcançou espaço no mercado internacional se tornando um produto de destaque na geração de divisas do agronegócio capixaba.

O Estado do Espírito Santo é o segundo maior produtor e exportador nacional. A atividade é tipicamente familiar em propriedades rurais e os plantios, em maioria irrigados, se concentram no Norte do Estado, tendo como destaque o município de São Mateus - maior produtor do país.

A região Norte do Estado do Espírito Santo é um polo tradicional de produção de pimenta-do-reino, onde há condições de clima e solo favoráveis ao cultivo. Trata-se de uma cultura típica de clima quente e úmido, com temperatura média entre 23ºC e 38ºC e umidade relativa entre 70% e 88%, desenvolvendo-se bem em altitudes até 500 metros.

Um pouco de história

A pimenta preta (Piper nigrum) é uma planta produtora de flores da família Piperaceae e seu principal uso é como tempero. Também é considerada a mais importante especiaria comercializada mundialmente, utilizada em larga escala como condimento e também como conservante em indústrias de carnes e conservas. Na maioria dos restaurantes compartilha um espaço nas mesas com o sal. A parte oriental do mundo celebra este fruto seco da árvore Piperaceae como o "Rei das Especiarias" e nos tempos antigos, também era conhecido como "Black Gold".
A cultura da pimenta-do-reino chegou em São Mateus, município do Estado do Espírito Santo, através de produtores descendentes de italianos há pelo menos 100 anos e hoje é extensamente colhida no Brasil. O grão, de procedência asiática, era chamado de pimenta de Portugal durante o período colonial.
Os grãos secos e moídos são utilizados na culinária de várias partes do mundo e tem um sabor levemente picante. A pimenta-do-reino é uma planta trepadeira e começa a produzir apenas do terceiro ao quinto ano de cultivo, podendo a partir desse período gerar duas colheitas anuais, em regiões de clima apropriado, por até vinte anos.


Especificações de Pimenta-do-Reino

Pimenta Preta BB2 (Brasil B2) especificações:
Pimenta preta com beneficiamento mecanizado
Densidade: 500 g / L mínimo;
Teor de umidade: 13% máximo;
Impureza: 5% máximo;
Grãos Vazios: 25% no máximo.

Pimenta Preta BB1 (Brasil B1) especificações:
Pimenta preta com beneficiamento mecanizado
Densidade: 550 g / L mínimo;
Teor de umidade: 13% máximo;
Impureza: 2% máximo;
Grãos Vazios: 5% no máximo.

Pimenta Preta BASTA (Brazil ASTA) especificações:
Pimenta preta com beneficiamento mecanizado
Densidade: 580 g / L mínimo;
Teor de umidade: 13% máximo;
Impureza: 1% máximo;
Grãos Vazios: 2% no máximo.

Exportação de Pimenta-do-Reino:

• Carregamento de até 15 toneladas de pimenta em um contêiner de 20 pés e até 27 toneladas em um contêiner de 40 pés.
• Embalagem:
Sacos de PP (polipropileno) brancos novos de 25,0 ou 50,0 kg;
• Marcas do importador: etiquetas impressas e adesivas nos sacos;
• Condições de pagamento: 30% antecipado (a ser transferido em até 5 dias a partir da data da assinatura do contrato) + saldo CAD (Cobrança documentária - pagamento contra documentos);
• Documentos: Conhecimento de Embarque, Fatura Comercial, Certificado de Origem, Certificado Fitossanitário (emitido mediante licença de importação), Romaneio de Carga e Certificado de Fumigação.